Há alguns anos sou usuário dedicado de sistemas Linux. Começando pelo famoso Slackware, passando pelo mal compreendido Linux from Scratch (LFS), o adorável Gentoo, até chegar no prático Ubuntu.

Todas essas distribuições me renderam bom conhecimento e algumas boas práticas. Sempre afirmo que se você deseja conhecer melhor como ambientes Linux funcionam, uma sugestão seria se dedicar por um tempo ao LFS. Inclusive temos uma boa comunidade aqui no Brasil, o LFS-BR.

Mas recentemente, por sugestão de um amigo, entrei em contato com a versão mínima do Ubuntu. O Ubuntu Minimal, como é conhecido pela comunidade, representa a base comum do sistema, sem os adicionais, como o gerenciador de janelas. Como vantagens dessa versão, temos a redução dos serviços instalados, assim como a remoção de componentes que acabariam nunca sendo usados pelo usuário.

Exatamente por não conter o ambiente gráfico de janelas, o usuário precisa fazer a instalação dos primeiros programas por linha de comando, o que acaba sendo um pouco assustador para alguns. Pensando nisso, e para deixar tudo mais prático, uma parte da comunidade tem se dedicado ao grupo Minimal Desktop for Ubuntu. O grupo consiste de pessoas que documentaram fielmente os passos de instalação e ainda criaram um script interativo para a instalação dos aplicativos básicos, entre eles o ambiente gráfico de preferência.

Fico feliz em ver que o Ubuntu tem satisfeito tanto os usuários iniciantes como os avançados. E nada melhor do que o comentário de Linus Torvalds em entrevista a OMG! Ubuntu!:

I think that Ubuntu has done a really, really good job making Linux available to a wider and different audience.